Manuela Miguens
Traçando ao de leve caminhos de vida Percurso dourado no meio de flores Flores que se soltam, que vão de partida Flores que se agarram, de eternos amores
Flores que esvoaçam, mas regressam sempre São livres, felizes e soltas ao vento
Rebentos, carinhos que não mais esquecem Gravados na alma para dar alento
Também são talentos, que nunca esmorecem E se mantêm latentes, prontos a brotar
E se às vezes parece que desaparecem Estão só à espera de poder voltar…
Manuela Miguens, “A Pena”